Nossos planos para 2012

Como toda organização que se preze, aqui no COJEFI, além de termos um planejamento bianual que acompanha os planos da ACIFI, temos que fazer um planejamento das ações de todo ano. O trabalho começa cedo, pois os resultados que desejamos alcançar são expressivos.

A missão do COJEFI é promover o empreendedorismo e formar lideranças. Para alcançar estes dois objetivos nós estabelecemos que neste ano iremos concentrar nossos recursos em ações de fomento ao associativismo e buscaremos parcerias para realização dos projetos.

E por falar em projetos, quero destacar aqui dois deles, considerados por nós de extrema relevância, principalmente porque os dois apresentam propostas concretas e significativas para a cidade de Foz do Iguaçu.

Feirão do Imposto

O Feirão do Imposto é um movimento de protestos e propostas para o Brasil. O objetivo é sensibilizar o cidadão sobre a necessidade dos brasileiros cobrarem melhor aplicação dos recursos públicos, tendo em vista o alto volume de impostos pagos pelo Brasileiro. Além de mostrar a carga tributária de vários produtos, as atividades do Feirão promovem a discussão e o envolvimento dos participantes com assuntos de extrema relevância pessoal e familiar, mas que no dia-a-dia ficam esquecidos.

Semana Global do Empreendedorismo

Uma semana em novembro onde o sujeito é estimulado a botar pra fazer, sair do lugar e por em prática uma ideia, simples assim. Ela acontece em mais de 100 países e no Brasil, onde temos a maior semana do mundo, a mobilização é feita pela Endeavor, além de muitas outras entidades e pessoas que se organizam para que a semana aconteça em suas localidades. Aqui você pode conhecer um pouco mais sobre a Semana Global  e abaixo você pode conferir os resultados da Semana Global do Empreendedorismo 2011. E para ficar atualizado, não deixe de curtir a Fanpage da Semana Global em Foz do Iguaçu. 

Haralan Mucelini – Presidente do COJEFI

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No meio do caminho tinha uma pedra.

“Eu não vou na sua casa
Prá você não ir na minha
Você tem a boca grande
Vai comer minha galinha”

Os versinhos acima fazem parte do folclore nordestino e são citados por José Américo de Almeida em “A Bagaceira”. Procurando no Google, descobri que eles também fazem parte de uma cantiga de roda, daquelas que serviam para o divertimento das crianças quando não se tinha um computador em casa.

As cantigas de roda funcionam como reprodução de traços culturais e comportamentos enraizados há muitos anos no cotidiano das pessoas. Essa, em especial, apresenta duas das características menos apreciáveis do Brasileiro: a desconfiança e a limitada capacidade para encontrar soluções coletivas para problemas que são de todos.

Não é preciso refletir muito para concluir que a desconfiança é a grande pedra no meio do caminho para qualquer iniciativa de Desenvolvimento. O grande problema é que a pedra da desconfiança alimenta dois outros obstáculos: a passividade e o conformismo.

O resultado de duas pesquisas, uma da Associação Brasileira dos Magistrados e outra do IBGE nos leva a concluir que o brasileiro é um sujeito que confia na família, nos amigos, nas igrejas e nas forças armadas. Mas não confia, ou confia MUITO menos nas instituições da República como o Congresso Nacional, os partidos políticos, sindicatos, sistema de saúde e sistema eleitoral.

A consequência natural dessa crise de confiança é a resignação produzida pela passividade e pelo conformismo. O que acaba gerando outra crise, a crise da participação. As pessoas simplesmente não querem participar da resolução das questões do dia-a-dia porque já não confiam nas soluções, não confiam nas respostas das instituições e muito menos nas promessas de seus representantes. Muitas não confiam nem mesmo na própria capacidade de procurar por uma solução. E aqui, falamos muito em solução, porque temos problemas de toda ordem.

Porém, apesar de algum pessimismo das últimas linhas, acreditamos que o caminho das pedras para resolver a crise de confiança generalizada na qual nos encontramos seja a construção de Capital Social, não aquele da contabilidade, mas aquele tipo de riqueza que se manifesta nas pessoas e nas relações entre elas. É a capacidade de as pessoas trabalharem juntas, visando objetivos comuns em grupos e organizações.

O Capital Social é o pilar mais importante para o empreendedorismo e para o associativismo e é fundamental ao desenvolvimento de qualquer cidade. Este é o primeiro de uma série de textos que vamos produzir sobre o assunto com o objetivo de discutirmos sobre como retirar algumas pedras do nosso caminho.

Haralan Mucelini – Presidente do COJEFI

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Por que fazemos o que fazemos…

COJEFI realizando o Feirão do Imposto 2011

Quem nunca se perguntou ou nunca foi perguntado sobre os motivos pelos quais faz o que faz?

Aqui no COJEFI esse tipo de pergunta é normal e recorrente. Afinal, existe alguma racionalidade em dispor do próprio tempo para se envolver com atividades pelas quais talvez nunca te recompensem?

No final das contas acredito que qualquer pessoa que se voluntariou em uma causa algum dia já se fez essa pergunta, e pra dizer a verdade, não é o questionamento que me incomoda, mas a reposta que damos a ele. É possível dizer, por exemplo, que estamos aqui pela rede de contatos, pela possibilidade de conhecer pessoas novas e interessantes, pelas novidades e informações a que temos acesso, ou simplesmente porque alguma de nossas referências pessoais disse que é importante.

Mas eu prefiro dar uma resposta diferente, porque creio sinceramente que a participação só tem significado quando ela é motivada pelo sentimento de realização coletiva, pela sensação de estar fazendo algo que é maior que você mesmo e que pra terminar você precisa contar com muitas pessoas diferentes e muitas vezes mais habilidosas que você.

O COJEFI pra mim é isso, não apenas um conselho de associação, uma organização de jovens empreendedores ou uma rede de contatos. O COJEFI e um movimento de mudança organizada, de realização e de construção compartilhada, uma equipe concentrada em promover o potencial econômico de uma Cidade. Ainda que muitos dos nossos objetivos estejam longe de ser alcançados, estamos construindo cada um deles de maneira paulatina, planejada e sólida.

E fazendo assim, a cada dia conseguimos ver com mais clareza que fazemos o que fazemos por que os que virão depois de nós precisam de um legado, precisam de um exemplo, precisam de referências, destas que inspiram, motivam e que servem para determinar decisões pessoais.

O Conselho do Jovem Empreendedor de Foz do Iguaçu é isso, uma equipe com um propósito de mudança para a Cidade, de promoção do nosso potencial econômico, de elevação da Cultura Empreendedora e Associativista. Acreditamos sim, que juntos somos mais fortes, que podemos ir mais longe e que poderemos dizer ao final de tudo isso que nosso tempo e esforço valeram a pena e que nossa contribuição foi válida e significativa para os que estão próximos de nós e também para Foz do Iguaçu.

Haralan Mucelini – Presidente do COJEFI

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